A Crise do COVID-19

Segundo estudo da Universidade do Estado do Rio (Uerj), publicado online pela The Lancet, embora ainda sem revisão, revelou que durante a pandemia de covid-19 , os casos de ansiedade e estresse mais do que dobraram, enquanto os de depressão tiveram aumento de 90%.

A Crise do COVID-19

Segundo estudo da Universidade do Estado do Rio (Uerj), publicado online pela The Lancet, embora ainda sem revisão, revelou que durante a pandemia de covid-19 , os casos de ansiedade e estresse mais do que dobraram, enquanto os de depressão tiveram aumento de 90%.

A Crise do COVID-19

Segundo estudo da Universidade do Estado do Rio (Uerj), publicado online pela The Lancet, embora ainda sem revisão, revelou que durante a pandemia de covid-19 , os casos de ansiedade e estresse mais do que dobraram, enquanto os de depressão tiveram aumento de 90%.

Fomos pegos de surpresa

A pandemia do novo Corona vírus a qual estamos passando desde o final de 2019, trouxe mudanças na vida de todos os habitantes do planeta. Mudanças na rotina e no cotidiano de todos nós que afetaram diretamente ou indiretamente o nosso modo de perceber a vida e a própria existência.

Fomos pegos de surpresa, por algo invisível e mortal, que virou a humanidade de ponta cabeça. Ao longo dos primeiros meses de 2020, fomos obrigados a reinventar a forma de trabalhar, de lidar com a própria saúde física, a forma de nos relacionar dentro de nossas casas, com nossos parentes, filhos, companheiros. Criamos jeitos de comemorar aniversários, chá de bebes, dia das mães. Adentramos ainda mais para esse universo de infinitas possibilidades que é o mundo virtual.

Cursos, palestras, aulas, as tão famosas lives de shows. Um bombardeio de conteúdos e informações chegando a toda hora a um passo de um clique. Não tínhamos para onde ir, além de para dentro de nós mesmos.

Todo esse cenário experimentado ao mesmo tempo por toda a humanidade, tem trazido reflexões profundos sobre diversas questões importantes: como nós seres humanos estávamos nos relacionando uns com os outros? como nós estávamos nos relacionando com a natureza e o espaço onde vivemos?, como estávamos nos relacionando com os animais, os rios e os mares? Como nós estávamos nos relacionando com nós mesmos?

Afinal fomos obrigados a parar. O mundo parou! Parou para refletir e para trabalhar juntos em prol de um único objetivo, achar a cura para esse vírus tão letal.

Alguns estudos já começam a ser realizados sobre as psicopatologias que podem surgir nesse contexto de isolamento social e medo coletivo. Algumas delas são: aumento do consumo de álcool, depressão, ansiedade, casos de suicídio, crises e surtos psicóticos.

Cuidar do corpo e da saúde mental faz-se extremamente necessário nesse momento. Praticar atividades físicas em casa, como alongamentos, yoga, spini, pular corda, bem como consumir alimentos saudades são algumas recomendações para passar por esse momento de uma forma mais leve.

Como esssa crise está afetando a sáude mental das Pessoas?

Reações comuns em tempos de pandemia

Medo de:

  • Adoecer e morrer;
  • Perder as pessoas que amamos;
  • Perder os meios de subsistência ou não poder trabalhar durante o isolamento e ser demitido;
  • Ser excluído socialmente por estar associado à doença;
  • Ser separado de entes queridos e de cuidadores devido ao regime de quarentena;
  • Não receber um suporte financeiro;
  • Transmitir o vírus a outras pessoas.

É esperado também a sensação recorrente de:

  • Impotência perante os acontecimentos;
  • Irritabilidade;
  • Angústia;
  • Tristeza.

Entre as reações comportamentais mais comuns estão:

  • Alterações ou distúrbios de apetite (falta de apetite ou apetite em excesso);
  • Alterações ou distúrbios do sono (insônia, dificuldade para dormir ou sono em excesso, pesadelos recorrentes);
  • Conflitos interpessoais (com familiares, equipes de trabalho…);
  • Violência. Como profissionais de saúde, é preciso estar particularmente atento ao aumento da violência doméstica e da violência direcionada aos profissionais de saúde;
  • Pensamentos recorrentes sobre a epidemia;
  • Pensamentos recorrentes sobre a saúde da nossa família;
  • Pensamentos recorrentes relacionados a morte e ao morrer.

Algumas estratégias de cuidado psíquico em situações de pandemia

  • Reconhecer e acolher seus receios e medos, procurando pessoas de confiança para conversar;
  • Retomar estratégias e ferramentas de cuidado que tenha usado em momentos de crise ou sofrimento e ações que trouxeram sensação de maior estabilidade emocional;
  • Investir em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de estresse agudo (meditação, leitura, exercícios de respiração, entre outros mecanismos que auxiliem a situar o pensamento no momento presente, bem como estimular a retomada de experiências e habilidades usadas em tempos difíceis do passado para gerenciar emoções durante a epidemia);
  • Se você estiver trabalhando durante a epidemia, fique atento a suas necessidades básicas, garanta pausas sistemáticas durante o trabalho (se possível em um local calmo e relaxante) e entre os turnos. Evite o isolamento junto a sua rede socioafetiva, mantendo contato, mesmo que virtual;
  • Caso seja estigmatizado por medo de contágio, compreenda que não é pessoal, mas fruto do medo e do estresse causado pela pandemia, busque colegas de trabalho e supervisores que possam compartilhar das mesmas dificuldades, buscando soluções compartilhadas;
  • Investir e estimular ações compartilhadas de cuidado, evocando a sensação de pertença social (como as ações solidárias e de cuidado familiar e comunitário)
  • Reenquadrar os planos e estratégias de vida, de forma a seguir produzindo planos de forma adaptada às condições associadas a pandemia;
  • Manter ativa a rede socioafetiva, estabelecendo contato, mesmo que virtual, com familiares, amigos e colegas;
  • Evitar o uso do tabaco, álcool ou outras drogas para lidar com as emoções;
  • Buscar um profissional de saúde quando as estratégias utilizadas não estiverem sendo suficientes para sua estabilização emocional;
  • Buscar fontes confiáveis de informação como o site da Organização Mundial da Saúde;
  • Reduzir o tempo que passa assistindo ou ouvindo coberturas midiáticas;
  • Compartilhar as ações e estratégias de cuidado e solidariedade, a fim de aumentar a sensação de pertença e conforto social;
  • Estimular o espírito solidário e incentivar a participação da comunidade.
  • Caso as estratégias recomendadas não sejam suficientes para o processo de estabilização emocional,

O que fazer? Onde conseguir Ajuda?

Se você apresenta algum dos sintomas persististes, é sinal de que precisa de ajuda profissional.

  • Sofrimento intenso;
  • Complicações associadas (por exemplo, conduta suicida);
  • Comprometimento significativo do funcionamento social e cotidiano;
  • Dificuldades profundas na vida familiar, social ou no trabalho;
  • Risco de complicações, em especial o suicídio;
  • Problemas coexistentes como alcoolismo ou outras dependências;
  • Depressão maior, psicose e transtorno por estresse pós-traumático.

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